Reflexão Em Tempo de Aflição
Queridos Irmãos e Amigos
Penso que estamos a viver a época dos “4 Cês”:
Conformidade.
Conformação.
Confiança.
Coragem.
Conformidade, porque já é tempo do ser humano, quer os descrentes, quer os crentes, alinharem com a opinião e o critério do único e verdadeiro Deus, YHWH.
É urgente que as nossas vidas sejam postas em conformidade com a vontade do nosso Deus. Estando nós atentos às suas mensagens e informações, que ele nos tem proporcionado através dos seus profetas, ao longo dos séculos.
É tempo também de deixarmos as nossas opiniões pessoais, os nossos credos caducos e os nossos preconceitos teológicos.
Para tanto basta-nos que nos prostremos de coração receptivo e humilde, abertos ao Espírito Santo e à sua influência. Isto implica o novo nascimento.
Conformação: Nestes tempos de crise, medo, incertezas e angústia, devemos adaptar-nos às circunstâncias, serenamente, vivendo um dia de cada vez, não estando inquietos com coisa alguma; entregues à vontade de Deus. Embora saibamos que estas coisas não são da sua vontade.
Confiança: Como diziam os meus avós: “Nem que caia o Carmo e a Trindade”!
Nós aprendemos a confiar em Deus e nas suas promessas (“ainda que alguns as tenham por tardias”) exactamente nos tempos mais conturbados da história da humanidade.
Não esqueçam nunca que os nossos antepassados irmãos, foi nas situações mais dramáticas, que “da fraqueza tiraram força” e que nessa força venceram reinos, potestades e inimigos.
Coragem: Coragem, irmãos, coragem. Não se deixem dominar pelo desânimo. “Não digam a Deus que têm um grande problema; digam, antes, ao problema, que têm um grande Deus”.
“Se Deus é por nós; quem será contra nós?!”
Actualmente vivemos uma época de miséria espiritual. E isto porque a humanidade meteu Deus na gaveta e, como dizia o meu pai, “tem andado a dormir na forma”. A tibieza espiritual, anímica e psíquica do ser humano moderno; as ansiedades, depressões, medos, desânimos e covardias, devem-se somente a um factor: à ausência de Deus das suas vidas.
Por isso, irmãos, vamos “ajoelhar” diante do NOSSO GRANDE DEUS e humildemente vamos suplicar que esteja connosco sempre.
Grande abraço saudoso para todos vós.
Manuel José dos Santos
Queridos Irmãos e Amigos
Mais uma vez me dirijo a vós, nestes tempos de “angústia das nações” (não nossa) com o intuito de vos transmitir conforto e paz.
Em tempos criei um programa espiritual e vivencial, cujo título era: “Aprenda a Viver Cantando”.
Isso consistia simplesmente na memorização de certos hinos, para que em qualquer momento os possamos cantar informal e espontaneamente.
Esse hábito, que aprendi com os meus pais e avós, tem-me servido de suporte em muitas fases de tribulação e contrariedade em toda a minha vida.
Podem imaginar facilmente o encorajamento que deriva da memorização e afloramento espontâneo dum hino que se enquadra em determinadas circunstâncias.
Por isso vos proponho que adquiram esse hábito, quando o papel se torna inútil e as nossas memórias são tudo. Decorem os hinos mais importantes da nossa vida; guardem-nos na memória, dêem-lhes sentido, apliquem-nos à vossa vida e às situações.
Entre muitos outros, hoje sugiro um, cuja relevância é evidente:
Quão bondoso amigo é Cristo
Carregou com a nossa dor
E nos manda que levemos os cuidados ao Senhor
Falta ao coração dorido
Gozo, paz, consolação
Isso é porque não levamos tudo a Deus em oração
Tu estás fraco e carregado de cuidados e temor
A Jesus, refúgio eterno
Vai com fé teu mal expor
Teus amigos te desprezam
Conta-lhe isso em oração
E com seu amor tão terno paz terás no coração
Cristo é verdadeiro amigo
Disso prova nos mostrou
Quando para levar consigo o culpado, encarnou
Derramou seu sangue puro
Nossa mancha para lavar
Gozo em vida e no futuro nele podemos alcançar.
Saudações Cristãs
Grande abraço saudoso para todos vós
Manuel Jose Santos
Assim que daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne, e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo agora já não o conhecemos deste modo 2 Corintios 5:16
Amados no Senhor
O provérbio português, nestes tempos que estamos a viver, cada vez faz menos sentido:
“Longe da vista, longe do coração”.
Parece-me que isto não é verdade, porque agora, tão separados fisicamente, quanto mais parece que estamos tão próximos!
Longe geograficamente; mas aprendendo a viver tão próximos e unidos no espírito.
“Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós”. E foi embora…
E acrescentou: “Se eu não for o Pai não vos enviará aquele Espírito de Verdade, o Consolador (PARACLETO). Que ficara convosco para sempre.
Para sempre!
A presença (PARUSIA) de Jesus nas nossas vidas, permanente e sentida. Lembrando-nos sempre que outros servos de Deus no passado viveram a mesma experiência da separação física.
2 REIS 2:12
O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel, e seus cavaleiros! E nunca mais o viu; e, pegando as suas vestes, rasgou-as em duas partes.
Amados irmãos, creio que hoje é o tempo de aprendermos também a viver separados, fisicamente, mas cada vez mais próximos.
Se até a presença do nosso amado Salvador hoje não é uma realidade física, quanto mais o não serão as realidades transcendentes. Não se trata duma realidade virtual, sequer. É algo tão real e constante a presença daquele que prometeu nunca nos deixar, que nos conforta e anima no nosso dia-a-dia. Esta é a vitória que vence todas as circunstâncias mundanas a nossa fé.
Como o nosso Deus não é deus de mortos, até a ausência dos nossos irmãos que já sepultámos se torna menos pesada e não sentimos tanto a sua partida, porque agora já não os avaliamos segundo a carne, mas vivemos na esperança que um dia nos reencontraremos. Já não sentimos nem vivemos segundo a carne; mas duma forma intemporal e plena. Numa nova natureza.
Por isso vos exorto a que vivam como se não vivessem; e aprendam a viver segundo o espírito e não segundo a carne. Aprendam a viver, uns aqui, outros aí, outros algures, outros nem se sabe bem onde, outros ainda, ali… Mas vivendo todos sob o mesmo Espírito que nos guia e assiste em todas as circunstâncias, sejam boas, agradáveis, terríveis ou más.
Há uma promessa derradeira de Jesus que eu guardo na lembrança desde muito pequeno:
“Ele enviará os seus anjos, que congregarão os seus escolhidos, desde os quatro cantos da Terra”. E eu vivo nesta expectativa. Não sei como nem quando será; mas sei que será em tempos de aflição…
1 JOÃO 3:2,3
Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.
E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro.
Deus vos guarde pelo seu poder
Sempre esteja a vosso lado
Vos dispense o seu cuidado
Deus vos guarde pelo seu poder
Pelo seu poder e no seu amor
Até nos encontramos com Jesus
Pelo seu poder e no seu amor
Oh que Deus vos guarde em sua Luz
(Aprenda a Viver Cantando)
Não me despeço com: “Até breve”, nem sequer com: “Até quando Deus quiser”. Simplesmente, não me despeço. Porque isso seria contradizer-me.
Simplesmente digo: “Sempre convosco, meus queridos”.
Manuel Jose Santos